" Se você é jovem ainda, jovem ainda, jovem ainda. Amanhã velho será .... " era bem assim, com essa música que meu dia se fazia, toda serelepe, cantarolando pra lá e pra cá, nada importava a não ser a alegria que eu sentia ao brincar de pique-alto na calçada da rua, irritar os meus amigos insistindo em fazer a tal meia lua. A alegria de entrar ás 7:00 na escola e sair às 9:00 em plena sexta-feira, quando contas de matemática não passavam de 1+1=2, e agora depois de crescer, essa soma se complica e são outros quinhentos, outros problemas e também outras soluções. E se cada vez que você chorasse por algum resultado dessa conta, você olhasse pras cicatrizes de cada tombo de rolimã e cada joelho ralado andando de bicicleta e de repente nada mais importasse ? Seria tudo bem mais fácil né ? Eu sei . Apenas estalar os dedos e voltar à alguns anos atrás pra poder brincar novamente de boneca, desenhar sol com face, fazer fila pro almoço, perder seu nariz pro seu tio ou até brincar de vai e vem.
Tudo seria bem melhor, tudo seria bem menos doloroso se nosso refúgio fosse nossa infância, e nada nela faltasse, apenas o que nos incomodava e nos tirava da nossa zona de conforto !
Tudo seria bem melhor, tudo seria bem menos doloroso se nosso refúgio fosse nossa infância, e nada nela faltasse, apenas o que nos incomodava e nos tirava da nossa zona de conforto !
" Esse texto faz parte da blogagem coletiva promovida no Depois dos Quinze "